Tuim.
Forpus crassirostris (=xanthopterygius)
Período Migratório:
Locais de observação: Cerradão, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 111 do Guia das Aves

A menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas. Bico pequeno e cinza claro. Em uma característica rara nas espécies brasileiras da família, o macho possui uma cor diferente de plumagem. Nas costas e asas existem áreas com penas azul escuro. Na foto está representada uma fêmea.
Vivem em bandos de até 20 tuins. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Encontrados ao longo dos rios Cuiabá e São Lourenço, também observados no Riozinho, mata seca do centro e sul da RPPN. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo.
Alimentam-se de frutos e sementes nas bordas das matas, algumas vezes capins com grãos, além de brotos das plantas. Gostam muito dos frutos das embaúbas Cecropia spp. Pousam nas bananas das embaúbas e, de cabeça para baixo, comem diretamente na planta. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar vôo. Rapidamente, reúnem-se no ar e seguem para outro local em deslocamentos altos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.
Usa ninhos abandonados de joão-de-barro para colocar até 7 ovos. Em cativeiro, somente a fêmea chocou os ovos. Ninhos antigos de pica-paus pequenos também servem para reprodução. Os filhotes saem com a plumagem do sexo correspondente.


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