Socozinho, Socó-i, Socó-estudante .
Butorides striatus
Período Reprodutivo: janeiro a junho
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Rios, corixos e baías.
Você encontra essas informações na página 50 do Guia das Aves

Os socós distinguem-se das garças por suas plumagens em tons escuros. Fora esse detalhe, possuem hábitos muito semelhantes. Esse é o menor socó costumeiramente observado, aparecendo na vegetação marginal de qualquer corpo d’água. Permanece mesclado à vegetação, muitas vezes pousado nos galhos próximos à superfície, onde flecha pequenos peixes e anfíbios com seu bico. Fica quase invisível, camuflado com a folhagem. Algumas vezes aparece em praias e áreas abertas, onde destaca-se sua caminhada característica, como se estivesse agachado, dobrando suas pernas amareladas. Ao ser assustado, levanta vôo com um guincho de alerta, cujo tom é inesperadamente elevado para o tamanho desse socó.
Vive solitário o ano inteiro. No período reprodutivo, costuma fazer seus ninhos separado das demais aves da família ou mesmo da espécie, sendo raro encontrar colônias desse socó. Não chega a desenvolver uma plumagem especial de reprodução como as garças. A íris e as pernas ficam vermelhas nessa fase. O juvenil é mais pardacento no ventre e pescoço do que os adultos, sem o contraste do cinza escuro desses com a linha central escura do pescoço. Também não possuem o alto da cabeça tão escuro como os adultos.
Ocorre em toda a reserva, exceto no interior dos ambientes terrestres.


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