Saci, Verão, Peitica .
Tapera naevia
Período Reprodutivo: junho a outubro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Campo, Cerrado.
Você encontra essas informações na página 121 do Guia das Aves

Rapidamente reconhecido pelo seu canto mais característico, emitido de forma contínua, ao longo do dia, no período reprodutivo e mais espaçadamente no resto do ano. Esse canto é entendido em diferentes partes do Brasil conforme cada um de seus nomes comuns.
Embora seja fácil de escutar, é de difícil observação. Vive solitário, ocupando áreas abertas próximas a capões de mata, cordilheiras ou com árvores esparsas. Não usa áreas com vegetação baixa, ficando escondido entre o capinzal ou os arbustos. Canta pousado nos galhos inferiores de uma árvore ou em arbustos, ocasião em que pode ser observado melhor, se detectado a tempo. A qualquer sinal de perigo, voa para o interior da mata ou esconde-se nos arbustos. O padrão rajado das costas, cabeça e cauda, misturando linhas negras com faixas marrom escuras dificulta sua localização. Na cabeça, a risca branca do olho até a nuca e sob o olho é característica, mantendo as penas da cabeça eriçadas. Barriga e peito de cor branca ou creme.
Como o cuco europeu e outras aves de sua família, não faz ninhos próprios. Coloca seus ovos em ninhos de outras espécies, cabendo aos pais adotivos chocar e criar seus filhotes. Procura aves que fazem ninhos grandes e fechados, com uma pequena entrada, como os do joão-teneném. Apesar de muito maiores do que as espécies parasitadas, seus ovos possuem dimensões semelhantes ao hospedeiro forçado. A postura é feita quando os pais adotivos estão começando a botar os ovos e chocam mais rápido do que os irmãos de ninho. Ao nascer, o filhote possui um bico poderoso, com uma ponta em forma de alicate, usada para matar os outros filhotes à medida que nascem. Com isso, assegura um suprimento de comida compatível com seu maior tamanho e velocidade de crescimento.
Os pais adotivos desdobram-se para conseguir alimentar o sacizinho, o qual segue pedindo comida, mesmo depois de sair do ninho, com 18 dias de vida. Nessa fase, já tem duas ou três vezes o tamanho dos hospedeiros. Sua alimentação ao longo da vida será de insetos adultos e lagartas.
Ocorre em toda a RPPN, em especial nos ambientes abertos da parte central.


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