Suindara, Coruja-das-Igrejas, Rasga-Mortalha.
Tyto alba
Período Reprodutivo: julho a dezembro
Locais de observação: Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 122 do Guia das Aves

Muito especializada, caça sua presas principalmente pela audição. As penas da face e do pescoço possuem uma forma de coração (foto), ajudando a levar o som até a entrada do ouvido externo. Essa é uma estruturação única, separando-a das demais corujas em uma família especial. A suindara ocupava, originalmente, cavernas e ocos de árvores. Adaptou-se às habitações humanas, vivendo nos forros de igrejas e casas maiores. Além de encontrar proteção, também reproduz-se nos forros.
Grande caçadora de ratos, sejam silvestres, sejam espécies introduzidas de fora das Américas. Como todas as corujas, ingere o alimento inteiro. No estômago, há a separação dos pêlos, ossos e outras partes não digeríveis, as quais formam pelotas, posteriormente regurgitadas em seu pouso tradicional. A análise dessas pelotas, indica o alimento ingerido pela espécie. Por esse método, descobriu-se no interior de São Paulo, que duas suindaras mudavam seu alimento conforme a época do ano. No período do inverno, cerca de 90% das pelotas era formada por restos de roedores e 7% de gafanhotos. Já no verão, o inverso. Além de insetos e roedores, apanha morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves.
Se perturbada durante o dia, emite um sibilo rápido e agudo. Em vôo, possui um chamado muito forte, como um pano rasgando (daí o nome rasga-mortalha). À noite, o ventre e cara brancas destacam-se quando iluminados. A envergadura é grande em relação ao corpo.


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