| Essa é a espécie mais comum do grupo na RPPN, ocorrendo em todos os ambientes da mesma. Os dois nomes comuns derivam de cantos dessa ave (entendidos um como “bá-bácurau” e outro como “curiangu”), a qual pode ser observada nas praias, em clareiras da mata ciliar, ao longo de estradas ou em áreas naturalmente abertas nos cerrados e campos da reserva. Acostuma-se com a presença humana e aparece nas estradas ao redor de Porto Cercado. À noite, é a ave mais observada no clarão dos faróis dos carros. Sua longa cauda produz uma silhueta característica, destacando-se nos machos uma pena totalmente branca na lateral da cauda quando voam, em conjunto com a faixa branca das asas. Faltam às fêmeas essas características, embora as demais cores do corpo sejam semelhantes. Como no bacurazinho, há uma mescla de cinzas, negros e marrons capazes de deixar a ave invisível no chão da mata durante o dia. Choca um ovo, colocado no chão da mata, entre as folhas. O ovo, redondo, é amarronzado, com pequenas bolas avermelhadas, ficando camuflado com as folhas secas ao redor. O filhote nasce coberto por uma penugem escura, mudando aos poucos para a plumagem definitiva, a qual é um pouco diferente dos pais nos tons e distribuição de cores, além da cauda ser menor ao começar a voar.
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