Beija-flor-tesoura.
Eupetomena macroura
Período Reprodutivo:
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 132 do Guia das Aves

Ao contrário das espécies anteriores, vive, principalmente, na borda da mata, cerradões e cerrados. Acostuma-se com os ambientes urbanos e penetra nas cidades. Muito agressivo, ataca outros beija-flores e cambacicas ou sebinhos visitando as “suas” flores. Ágil, mete-se no meio dos arbustos nessas lutas rápidas; chega a acompanhar a fuga do opositor. Também ataca aves maiores, inclusive gaviões e tucanos, quando aproximam-se do ninho.
Em julho/agosto visita as flores do cambará, mantendo territórios de alimentação fortemente defendidos. Tanto em vôo quanto pousado, a longa cauda em forma de tesoura (razão do nome comum) destaca-se em sua silhueta (foto). Comumente, cruza o rio Cuiabá ou o São Lourenço, em vôos altos, rápidos, quando a silhueta característica permite identificá-lo.
Nas horas mais quentes do dia, pousa no interior de arbustos ou árvores e pode ficar chilreando longamente. Antes de fazer os vôos de ataque, emite um dois estalos rápidos e sai em perseguição. Se o outro beija-flor pousa, fica rodeando-o até esse retomar o vôo, escoltando-o para fora do território imaginário.
O tom esverdeado da plumagem, como acontece nas cores iridescentes dos beija-flores, aparece unicamente sob condições perfeitas de iluminação. Fora essas situações, geralmente é percebido como de um tom azul marinho ou negro, com um tufo branco na base das pernas.


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