Habitante das áreas abertas e bordas de mata, andando pelos cerrados e ambientes campestres com árvores espalhadas. Sempre em grupos, às vezes com cerca de 20 indivíduos. Gritam constantemente, comunicando-se entre si com um chamado alto e forte, enquanto viajam em longos vôos a grande altura. Tal grito costuma ser a primeira forma de detecção desse pica-pau de cor predominantemente branca, com as costas, asas e cauda negras. Uma linha negra desce desde os olhos até as costas (foto). Nos machos, a nuca é amarelada, tom que reaparece na barriga de machos e fêmeas.
O grupo todo dorme junto, no oco de uma árvore, às vezes com várias entradas. Caçam insetos, especialmente sob a casca. Atacam muito ninhos de marimbondos e vespas. Nessas ocasiões, é notável como esses insetos voam próximos ao pica-pau, sem atacá-los com seus ferrões. Procuram, avidamente, as larvas nas casas de marimbondo, destruindo-as por completo. Além de insetos, alimentam-se de frutos, inclusive plantas cultivadas em pomares, como mamão, laranja e bananas.
Aparece no interior das cidades da planície e entorno do Pantanal, visitando-as a partir dos cerrados próximos. Comum ao redor do hotel em Porto Cercado.