Bichoita, Cabritinha-de-mama .
Schoeniophylax phryganophila
Período Migratório:
Locais de observação: Campo, Cerrado.
Você encontra essas informações na página 156 do Guia das Aves

A enorme cauda, desproporcional, com duas penas terminando em ponta e separadas, parecendo despenteada, é a principal característica. Coloração única entre os formicarídeos, pela mescla de cinza, negro e áreas avermelhadas nas penas das costas, lembrando o padrão do pardal ou tico-tico. Na cabeça, além do padrão estriado e a listra superciliar branca, destaca-se na garganta branca uma área sob o bico, como se fosse uma gravata, amarela na parte superior e negra abaixo. Esse detalhe só é visível de perto e com boa luz. Vive nos cerrados da parte central e norte da RPPN, caçando insetos no meio dos arbustos e árvores. Nas proximidades da área de alimentação está o ninho, uma bola grande de gravetos. Construído em uma árvore isolada ou na borda dos capões de cerrado, possui um longo tubo lateral de entrada (mais longo do que nas outras espécies com ninho parecido). Utiliza-o para a reprodução, além de dormida ao longo do ano.
Canto singular, emitido pelo casal o ano todo. Muito grave e alto para o tamanho do passarinho, inicia-se com notas separadas que vão acelerando e aproximando-se, terminando em uma seqüência rápida. Às vezes, só a parte inicial é emitida. Essa é uma ave com distribuição chaquenha, com ocorrência nas partes baixas do Rio Grande do sul e Pantanal. A RPPN está no limite norte e leste de sua distribuição. Desaparece do restante do centro-oeste para reaparecer no vale do rio São Francisco, no norte de Minas Gerais, Bahia e partes da caatinga. Tal distribuição demonstra uma ligação anterior entre o chaco e a caatinga.


Imagens relacionadas: