Vive nas áreas com arbustos baixos de toda a RPPN, desde os baixios inundáveis entre o rio Cuiabá e o Riozinho, até as áreas de capões de cerrado do centro da RPPN. Não entra nas áreas de vegetação mais alta, ficando em suas bordas. Está sempre em casais ou em pequenos grupos, provavelmente pais e filhotes da estação anterior. Muito ativo, movimenta-se na parte interna dos arbustos com facilidade, caçando invertebrados. Os ninhos ( em formato de cesta) ficam nas forquilhas horizontais dos arbustos, escondidos pela folhagem. A qualquer sinal de perigo, emite seu chamado mais característico, um matraquear baixo, de notas rápidas e longa duração. Macho e fêmea respondem-se mutuamente, cada vez com chamados mais longos. Nessas ocasiões, se há a reprodução de seu chamado, aparecem muito próximos da fonte emissora, mantendo-se meio escondidos pela vegetação. Seus vôos entre arbustos são rápidos e diretos, mergulhando na folhagem logo que pousam. A silhueta longilínea pode ser percebida a qualquer momento, ressaltada pelo comprimento da cauda. A fêmea (foto) e as aves juvenis possuem a parte ventral muito riscada de negro, em contraste com o branco acinzentado dessa região. No macho, essa área é toda negra (foto) Sobrancelha larga e branca, estendendo-se pelo lado do pescoço. Dorso marrom avermelhado, mais acinzentado na cabeça. O pintalgado branco das asas e a ponta branca da cauda ajudam na identificação dessa ave.