Viuvinha.
Colonia colonus
Período Migratório:
Locais de observação: Cambarazal, Cerradão, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 173 do Guia das Aves

Graciosa, com silhueta única, destacada pelas longas penas da cauda. Caça insetos em vôo, a partir de poleiros favoritos, para os quais retorna após uma incursão ou ao longo dos dias. Territorial, vive solitária ou em casais, sempre na mata seca, mata ciliar, cambarazal ou cerradão. O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo entre as aves do Pantanal. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas (chegam a 10cm nos machos) e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. As fêmeas possuem-nas menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos. Além de pousarem em pontos expostos para caçarem, chamam a atenção pelo piado assobiado, rápido. Uma ave responde a outra, depois de um intervalo. Muito ativas no começo da manhã e final do dia, desaparecem nas horas mais quentes, deslocando-se para poleiros na copa, escondidos pela folhagem. Os ninhos são feitos em ocos de pica-paus-anões abandonados. É interessante verificar como a cauda desaparece no interior do pequeno oco. Quando a ave sai, nenhum dano notável é observado na estrutura desse apêndice. Os filhotes deixam o ninho com a plumagem dos adultos, um pouco mais cinza na cabeça e dorso, mas as penas centrais estão do comprimento das demais. Freqüentes na mata do Bebe, no limite sul da reserva, podem ser ocasionalmente observadas em algumas matas secas, cambarazais e cerradões da parte noroeste, bem como na mata ciliar do rio São Lourenço. Não são fáceis de encontrar na planície pantaneira, exceto nos locais com matas secas.


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