| Coloração do corpo e asas idênticas à da espécie anterior. Com boa luz, é possível notar que as penas longas das asas são um pouco mais claras do que as do urubu-de-cabeça-vermelha. A cor da cabeça distingue, rapidamente, as duas espécies (foto). À distância, a cabeça parece amarelo clara, quase branca. Sob boa luz (e próximo), é possível notar as outras cores da cabeça e pescoço. O juvenil também possui a cabeça negra, como a anterior. Também possui olfato apurado e chega rapidamente às carniças, onde, como o urubu-de-cabeça-vermelha, é afastado com a chegada de outras espécies de urubus. É um caçador mais ativo que o urubu-cabeça-de-sola, capturando pequenos vertebrados em vôos rasantes. É um pouco menor que o anterior, com envergadura de 1,60m. Nidifica em locais semelhantes e o filhote também nasce com uma plumagem fina e branca, mantida nas primeiras semanas. Encontrado em toda a RPPN, possui os mesmos hábitos gerais da outra espécie, às vezes usando os mesmos pousos noturnos. Até há pouco tempo, os urubus eram considerados gaviões que especializaram-se em comer carniça, como os abutres da Eurásia e África. Estudos mais detalhados concluíram que, na verdade, os urubus das Américas possuem ancestrais próximos às cegonhas. São cegonhas especializadas em comer carniça. Como as cegonhas, não produzem sons, exceto um chiado feito pelo ar rapidamente expelido, quando defendem seus ninhos. Existe uma série de adaptações e comportamentos semelhantes nos dois grupos. O papel das aves comedoras de carniça no ambiente é de uma importância fundamental. A nossos olhos, essa adaptação é repugnante. Graças a elas, no entanto, há uma rápida reciclagem das carcaças e reincorporação ao sistema dos nutrientes. Reduzem ou dificultam o crescimento de bactérias nocivas, ao diminuírem a disponibilidade de tecido animal em decomposição, sendo altíssima sua capacidade de resistência a organismos infecciosos.
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