Cocuruta, Guaracava.
Elaenia flavogaster
Período Reprodutivo: julho a novembro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 191 do Guia das Aves

A espécie mais corpulenta do grupo, também a de comportamentos mais chamativos. Em tamanho, é quase o dobro das seguintes, uma sensação sublinhada pelo comprimento da cauda. As costas são mais oliváceas do que as outras aves do gênero na reserva. As duas faixas brancas da asa ficam mais nítidas devido ao contraste. Na cabeça, mais acinzentada, destaca-se um anel branco ao redor dos olhos e uma pequena área clara entre o olho e o bico. As penas do topete são longas e mantidas eriçadas, sem ter o aspecto “despenteado” de Elaenia cristata. Garganta branca com um tom acinzentado nos lados e no peito, antes de chegar à barriga amarelada. Logo depois da muda (março/abril), o amarelo é mais forte, esmaecendo com o envelhecimento da pena, até chegar a um cinza com leve amarelado no final do ano.
Muito ativas, movimentam-se por áreas abertas e copas das matas, buscando invertebrados e frutinhos. Costumam empoleirar-se em locais expostos, vivendo em casais ou pequenos grupos familiares. Durante o dia, possuem um canto característico, diferente das outras espécies desse gênero. Ele lembra o apito de um mestre de bateria de escola de samba. É emitido por uma das aves do casal e a outra imediatamente responde.
Nas madrugadas do período reprodutivo possui um chamado baixo e grave, repetido continuamente, a primeira parte ascendente, um intervalo e a continuação descendente, no mesmo tom.


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