| Como enfatiza o nome comum, muito ligada à água. A semelhança com a outra espécie do gênero torna a identificação difícil, em muitos casos. As melhores características para determinação segura são o tom esverdeado dominante na plumagem das costas, mais notável sob luz intensa e a área branca sobre a asa (foto - embora os juvenis de Tachycineta leucorrhoa também tenham um pouco de branco no mesmo local). Vive em casais, grupos familiares ou solitária, sempre nos rios, corixos e baías. Voa próximo à água, apanhando insetos em rápidos movimentos de ida e vinda. Pousa nas galhadas parcialmente submersas ou raízes saindo de barrancos, às vezes junto com Tachycineta leucorrhoa e Stelgidopteryx ruficollis. São associações ocasionais, já que não se reúne a outras espécies. Faz os ninhos no barranco do rio, às vezes em ninhos abandonados de martim-pescador. Constrói uma tigela no buraco usando capins e materiais macios. As pontes da Transpantaneira entre Poconé e Porto Jofre ou na estrada de Poconé a Porto Cercado, são locais procurados por essa espécie e praticamente cada uma tem o seu casal, quando há água corrente. Os barrancos dos rios Cuiabá e São Lourenço, corixos maiores e o Riozinho também são áreas de reprodução. A distribuição na RPPN está ligada aos dois rios, não sendo notada nas partes norte, central e sul. Encontrada em todo o Pantanal e na maior parte do Brasil, exceto no extremo sul.
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