| Uma das maiores andorinhas do Pantanal, é semelhante a Notiochelidon cyanoleuca em termos de cores, exceto pelo tom acinzentado dos lados da cabeça e parte dos lados do pescoço. A bifurcação na cauda é mais notável (foto). Em termos de tamanho é mais do que o dobro da outra, pesando acima de 40 gramas, contra os 12 gramas daquela. Pousadas, as asas cruzam-se sobre a cauda e passam-na em comprimento. Reproduzem-se nos beirais das casas, mostrando a sua adaptação à presença humana. Constroem um ninho com barro e folhas, no formato de tigela. Apanham materiais macios para forrar o interior, tais como penas de outras aves. Nidificam entre julho e outubro, com os filhotes saindo do ninho sem o tom brilhante da plumagem. A população do sul do continente é migratória e deve passar pelo Pantanal em seus movimentos. Entretanto, um grupo residente garante a observação da espécie ao longo de todo o ano. Grandes bandos, com até centenas, são vistos em setembro e outubro, podendo ser os migrantes no caminho para o sul. Observada em toda a RPPN, seja nos deslocamentos diários, seja nas migrações. Caça insetos em vôos próximos ao chão ou a grande altura. No período de vôo das tanajuras ou içás (fêmeas das formigas saúvas) ficam circulando a mais de 50 metros de altura, caçando-as. A torre de rádio do hotel em Porto Cercado, os fios de luz e os cabos de aço sobre o rio Cuiabá são pousos muito utilizados durante o dia. À noite, dormem sob os beirais das construções de Porto Cercado. Observadas em todas as cidades pantaneiras, em Cuiabá e até nas maiores cidades do sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo.
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