Piolho-de-onça (BM), Marido-é-dia .
Thryothorus leucotis
Período Reprodutivo: julho a outubro
Locais de observação: Cambarazal, Cerradão, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 203 do Guia das Aves

Os hábitos são semelhantes à espécie anterior. Ocorre no mesmo tipo de ambiente e as duas espécies constróem um característico ninho em forma de bola, com uma entrada em túnel pendendo para baixo. O túnel fica na parte superior do ninho e apoiado de um lado da forquilha de sustentação, enquanto a câmara incubatória é mais baixa e do lado oposto. A impressão é que foi construído em outro local e caiu na forquilha, ficando dependurado. Sempre baixo, entre 1 e 2 metros de altura, apoiado em plantas espinhentas. Pode ficar na borda da mata ou em um arbusto próximo, feito com muita palha e raízes.
O canto é muito mais suave e sem os graves da espécie anterior. No Pantanal existe uma discussão grande entre os especialistas se essa é a espécie local ou se é Thryothorus guarayanus, uma forma chaquenha. Para diferenciá-las estaria o canto e o comprimento do bico. De qualquer maneira, as aves pantaneiras não possuem o “bigode” da espécie anterior, bem como as estrias escuras no resto dos lados da cabeça (foto).
Habita as matas ciliares dos rios Cuiabá e São Lourenço, bem como nos corixos do sudoeste da reserva, Riozinho e as matas ciliares das grandes baías do sudoeste. Não aparece na mata seca e cerradão.


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