Possui duas populações no Brasil, tendo iniciado recentemente a colonização do interior de São Paulo. A população pantaneira liga-se à do Rio Grande do sul através do Paraguai e Argentina. No nordeste brasileiro, outra população desde o norte de Minas Gerais até a costa do Rio Grande do Norte, isolada das aves do Pantanal.
A cor parda dominante destaca o marrom avermelhado das asas (origem do nome asa-de-telha). O bico é alto e forte, além de pontudo como as demais aves dessa família. Uma característica área negra entre os olhos e bico ajuda na identificação dessa ave (foto). A maior parte das penas longas das asas e cauda são negras.
Gregário e residente, vive em grupos até 20 aves. Ocorre em algumas áreas da RPPN, normalmente nas bordas de cerrado das partes central e norte. É mais encontrado nas proximidades do rio Paraguai, especialmente de Corumbá para o sul. Adapta-se a locais semi-urbanizados, sendo comum ao redor das casas pantaneiras e nos jardins de algumas cidades da borda da planície. Facilmente observado no hotel em Porto Cercado, pode ser visto nos comedores para aves (foto).
Constrói um ninho com gravetos em forquilhas ou sob o beiral de telhados. Também ocupa ninhos de joão-graveteiro e outros furnarídeos construtores de ninhos grandes de gravetos. No interior, forra a câmara incubatória com capins e outros materiais macios.