Japu�ra, Jo�o-congo, Xex�u.
Cacicus cela
Per�odo Reprodutivo: julho a janeiro
Locais de observa��o: Cambarazal, Cerrad�o, Mata ciliar rio Cuiab�, Mata ciliar rio S�o Louren�o, Mata Seca.
Voc� encontra essas informa��es na p�gina 214 do Guia das Aves

O icter�deo colonial mais comum na RPPN e na parte norte do Pantanal. Ao sul do rio Taquari � menos freq�ente e na regi�o de Miranda ocorre outra esp�cie parecida. Muito menor do que o japu-gua�u, cujos pousos noturnos, entre maio e julho, s�o utilizados por bandos de japu�ra na escala de muitas dezenas Inconfund�vel por sua mescla de negro e amarelo na plumagem. Os machos s�o maiores do que as f�meas cerca de um ter�o (na foto, a ave superior). Durante o per�odo de reprodu��o (julho a janeiro), cada macho estabelece uma ou mais folhas de bocai�va como seu territ�rio e canta seguidamente. Quando as f�meas aproximam-se, aumenta a excita��o, arqueando o corpo e levantando as penas amarelas das costas (foto). Nos adultos, os olhos s�o azuis piscina, enquanto as aves juvenis possuem olhos marrons e saem dos ninhos com plumagem cinza escuro.
A din�mica de nidifica��o � como no japu-gua�u, com os machos iniciando a trama de amarra��o do ninho, enquanto as f�meas fazem a maior parte do trabalho de tecer o ninho-bolsa com fibras de palmeira. O macho segue-a na busca pelas fibras, voando e cantando seguidamente. A constru��o dos ninhos e postura ocorre desde julho at� princ�pios de dezembro, permitindo ao macho estabelecer o seu har�m sem problemas.
Possuem um canto pr�prio, com notas dobradas e assobios. No entanto, imitam um sem-n�mero de outras aves. Cada macho possui seu pr�prio repert�rio de imita��es e as usa seguidamente, desde o clarear at� o escurecer, cantando no alto da folha de bocai�va onde est� alojado o seu har�m. Ninhos novos possuem a palha esverdeada e, � medida que secam, ficam amarelados.
Suas col�nias s�o feitas no meio das matas ciliares e matas secas, embora procurem ativamente locais pr�ximos a casas para nidificar. Nos jardins do hotel em Porto Cercado h� uma col�nia grande nas bocai�vas, estabelecida ap�s a implanta��o do empreendimento e o ajardinamento usando as palmeiras em 1998.
As col�nias chegam a ter uma centena de ninhos ativos, com um intenso vai-e-vem das aves trazendo material ou alimenta��o para os filhotes. Apesar do n�mero, n�o se defendem mutuamente dos predadores e um tucano saqueia com tranq�ilidade os ninhos, enfiando o bico nos buracos ou rasgando as palhas, sem que as japu�ras o ataquem em grupo.
Ap�s a reprodu��o, torna-se uma ave de dif�cil detec��o durante o dia, movimentando-se por grandes �reas em busca de invertebrados, frutos e flores, onde apanha n�ctar com o longo bico.


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