Inhapim, Encontro.
Icterus cayanensis
Período Reprodutivo: agosto a novembro
Locais de observação: Cambarazal, Cerradão, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 217 do Guia das Aves

Comum nos ambientes florestados da RPPN, também utiliza-se de capões de cerradão e árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Sempre metido no meio da vegetação da copa ou das bordas, procura invertebrados, frutos e flores. Como o joão-pinto, suga o néctar das flores, abrindo-as ou enfiando o bico, às vezes a cabeça, na corola. Gosta das flores de ipê, tarumã, piúva e pombeiro, entre outras.
O corpo longilíneo, terminado por uma longa cauda, produz uma silhueta característica, ainda mais sublinhada pelo bico fino. Sobre as asas, no encontro (razão de um dos nomes comuns) apresenta uma área de penas castanhas (foto). Vive em casais ou grupos familiares. Nas manhãs frias, gosta de pousar em galhos expostos para tomar sol nas primeiras horas do dia.
Cada casal constrói seu ninho em forma de bolsa, distante dos demais. Possui um canto flautado, mas costuma imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas. Entremeia o canto das outras aves com um chamado curto e grave, próprio.
Ocorre em toda a RPPN, exceto nos baixios alagados do rio Cuiabá. Mesmo ali, as áreas de arbustos próximos a matas são visitadas na busca de alimento. Utiliza as árvores e arbustos dos jardins do hotel em Porto Cercado, também usa as áreas arborizadas das cidades pantaneiras e pode ser visto em Cuiabá. É observado em grande parte do Brasil, exceto uma área no noroeste do país.


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