Sanhaço-do-coqueiro.
Thraupis palmarum
Período Reprodutivo: agosto a outubro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Cerradão, Cerrado, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 224 do Guia das Aves

Os dois sanhaços possuem porte e hábitos semelhantes. Suas cores, entretanto, os diferenciam bem. Como costumam pousar nas partes mais altas da vegetação, muitas vezes são vistos contra o céu, em situações de iluminação onde os contrastes desaparecem. Nessas situações, quando o sanhaço do coqueiro voa mostra uma faixa clara (na verdade, amarelada) no meio das penas longas da asa, característica marcante dessa espécie.
A cor esverdeada dominante é suficiente para determiná-lo, quando as condições de luz o permitem. Notável também é sua vinculação com palmeiras. Caça insetos no meio das folhas, às vezes ficando de cabeça para baixo nessa busca. Também apanha insetos em vôo, especialmente cupins e formigas aladas, saindo de um poleiro exposto e, meio desajeitado quando comparado como os siriris e outros mestres desse tipo de captura, volta ao pouso original ou próximo.
Muito ativo, vive em casais e pequenos grupos, provavelmente familiares. Está sempre movimentando-se nas horas frescas do dia, lançando-se em vôos longos sobre os rios ou áreas abertas. Ocasionalmente, está na parte baixa da vegetação. Além de insetos, complementa a dieta com frutos, especialmente da embaúba.
Possui um chamado de notas agudas e assobiadas, semelhante ao outro sanhaço, mas sem as variações e notas intermediárias do sanhaço-do-mamoeiro. É emitido o ano todo, com mais intensidade no período reprodutivo.
Pode ser observado em qualquer local da RPPN, além de cruzar os baixios alagados entre o rio Cuiabá e o Riozinho. Embora prefira os ambientes florestados, também visita capões de cerrado e áreas com adensamento dessa vegetação. Acostuma-se a pomares e ambientes urbanos bem arborizados. Pode ser visto nos jardins do hotel em Porto Cercado, onde vai nos comedouros para aves para alimentar-se de frutos. Encontrado também nas cidades pantaneiras, Cuiabá e até nos parques dos grandes centros urbanos do país.


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