| Ocorre na mata do Bebe na RPPN, sendo o menos observado das três espécies. A plumagem do dorso é esverdeada, com os lados da cabeça acinzentados e esverdeado no alto. Toda a parte inferior acinzentada, mais clara no centro da barriga. Na cabeça, a listra branca termina sobre o olho, ao contrário dos outros dois. O “bigode” negro é mais largo, com a garganta iniciando-se branca e tornando-se levemente marrom alaranjado no centro do peito (no pixororé é sempre do mesmo tom). Cauda e asas nitidamente esverdeadas, especialmente a primeira. Vive em casais ou pequenos grupos, alimentando-se de invertebrados e frutos. Durante os deslocamentos no interior da mata (estrato médio e alto) e suas bordas, emitem chamados de contato de tom metálico, muito característico por serem notas repetidas rapidamente. No sudeste, o canto territorial é melodioso e origina o nome tempera-viola. No Pantanal e na Amazônia, não possui o canto flautado puro, misturando chamados de contato e variando o andamento, às vezes parecendo um sabiá. Apesar de ter ocorrência possível para todo o Pantanal, raramente é encontrado na planície. É mais anotado na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, onde ocupa áreas secundárias e vegetação baixa.
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