Trinca-ferro.
Saltator similis
Período Reprodutivo: julho a novembro
Locais de observação: Cambarazal, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 230 do Guia das Aves

Um pouco menor do que os outros dois trinca-ferros, possui o mesmo bico negro e forte que originou o nome comum dessas aves. Como no tempera-viola, dorso verde, cauda e lados da cabeça acinzentados, separando-o do pixororé. A listra superciliar é a mais comprida das três espécies (ave adulta), com o “bigode” menos definido e garganta toda branca. Por baixo, domina o cinza nas laterais, tornando-se marrom alaranjado e branco no centro da barriga. Asas esverdeadas. O juvenil não possui a listra tão extensa, sendo a mesma falhada ou inexistente, logo após saírem do ninho.
Vive na matas ciliares, cerradões e mata seca, geralmente solitário. Entre julho e novembro está no período reprodutivo, formando casais e afastando os outros trinca-ferros do local, agressivamente. O canto do macho é o mais melodioso das três espécies na RPPN, sendo repetido, continuamente, ao longo do dia durante a nidificação. Compõem-se de 4 ou 5 sílabas separadas, assobiadas, as duas primeiras mais rápidas e a última mais lenta. A segunda e a penúltima mais altas. Devido a esse canto, é uma ave perseguida pelo comércio ilegal.
Ocorre em todo o centro-oeste, além de parte do nordeste, Mata Atlântica e sul do país. Seu canto varia um pouco de região a região, embora mantenha o mesmo timbre. Está sempre associado às matas, ocupando o estrato médio e superior. Usa as mesmas fontes alimentares conhecidas para as espécies precedentes.


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