Coleiro.
Sporophila collaris
Período Reprodutivo: agosto a dezembro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Mata ciliar rio Cuiabá, Rios, corixos e baías.
Você encontra essas informações na página 232 do Guia das Aves

Dentro do grupo, é uma das maiores espécies, destacada pelo bico negro e poderoso. Os machos adultos possuem um padrão único de plumagem, com a larga faixa negra atravessando o peito. Cabeça negra (foto). Isso ressalta as áreas brancas da fronte e garganta, aumentando o contraste com o tom marrom avermelhado do restante do corpo. Entre as asas, uma área negra bordejada de cinza. Asas e cauda negras, tendo, na asa fechada, a mesma mancha branca de outras espécies.
A fêmea pode ser confundida, à distância, com a fêmea do curió e vice-versa, devido ao domínio do tom alaranjado do ventre e o pardo das costas (foto). As finas linhas claras nas asas, visíveis sob boa luz, ajudam a solucionar o problema, na ausência dos respectivos machos.
Habitam os brejos, margens de corixos e baías, sempre que a vegetação é densa e com arbustos. Vive em casais, sem associar-se a outros coleiros em nenhum momento do ano.
Comum em todos os ambientes aquáticos da RPPN, aparece também nas áreas alagadas no acesso ao hotel em Porto Cercado. Os machos começam a cantar em agosto, sugerindo o início da reprodução. Canto alegre, com alguma variação e formado por assobios curtos de tons variados.
Ocorre em todo o Pantanal, sendo residente.


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