Patativa-chorona.
Sporophila leucoptera
Período Reprodutivo: agosto a fevereiro
Locais de observação: Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 235 do Guia das Aves

O macho é único no grupo dos coleiros da RPPN, devido ao tom cinza levemente azulado do dorso e cabeça, contrastando com o branco das partes inferiores. O bico róseo também chama a atenção e permite sua identificação com maior facilidade. Na asa fechada, a mancha branca lateral, transformada em uma faixa dessa cor, ao levantar vôo. A fêmea e o macho juvenil são pardos em cima, com as partes inferiores mais claras e tom levemente alaranjado. Embaixo da garganta, uma pequena área esbranquiçada. Devido ao bico grande e negro, pode ser confundida com a fêmea de Sporophila collaris ou do curió. Em relação à primeira, não possui as leves listras sobre a asa. Para diferenciar da fêmea do curió, além do tamanho, é importante notar que o tom da plumagem é menos avermelhado. Caso o macho não esteja nas proximidades, o ambiente também ajuda, já que a patativa-chorona não fica próxima das áreas brejosas.
No período reprodutivo os machos emitem seguidamente o característico canto, origem do nome comum. São duas sílabas próximas (fi-fiu), repetidas seguidamente e aumentando de volume conforme vai cantando. O tom é melancólico, sendo mais parecido a de uma perereca do que uma ave.
Além de todo o Pantanal, ocorre no centro-oeste, boa parte do nordeste e na região sudeste. Residente o ano inteiro, é encontrado em casais ou grupos familiares, sem associar-se aos bandos de coleiros e tizius.


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