Gavião-preto.
Buteogallus urubitinga
Período Reprodutivo: julho a novembro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Rios, corixos e baías.
Você encontra essas informações na página 74 do Guia das Aves

Um dos grandes gaviões do Brasil, destacando-se, pelo seu corpo, asas e cauda negros. Na base da cauda há uma grande marca branca e é amarela a coloração da pele nua das narinas. Juvenil completamente diferente, todo creme, com pontos e listras negras pelo corpo. A cauda possui uma série de finas faixas negras, com uma barra negra subterminal. As asas também são muito barradas de negro. O alto da cabeça é mais escuro e possui uma faixa superciliar clara. Tanto no adulto como no juvenil, as pernas são muito longas e amarelas. Costuma ficar pousado na parte mais alta da vegetação ribeirinha, algumas vezes aparecendo só a parte superior do tronco e cabeça. À distância, pode ser confundido com o macho do gavião-caramujeiro, mas a cor da pele nua das narinas difere nas duas espécies. De mais perto, tanto o maior tamanho como o formato do bico são características capazes de separá-los rapidamente.
Alimenta-se de insetos, rãs, pererecas, lagartos, cobras, ratos e frutas. Nos ninhais, apanha filhotes de outras aves caídos no solo; saqueia ninhos. Come carniça e, nos brejos secando, apanha peixes mortos.
Pode se visto em toda a RPPN, sendo mais freqüente na região do rio Cuiabá, Riozinho, corixos e baías do sudoeste, bem como na mata ribeirinha do rio São Lourenço. Possui um vôo majestoso, com um lento bater das suas longas e largas asas. Não costuma fazer sobrevôos altos. É residente ao longo de todo o ano, variando um pouco os locais de alimentação devido à altura das águas.


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