Gavião-carrapateiro.
Milvago chimachima
Período Migratório:
Locais de observação: Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 78 do Guia das Aves

Como o carcará, alimenta-se também de carniça. No entanto, não aparece nas grandes carcaças, preferindo pequenos animais do tamanho de lagartos, pousando nas praias e acostamentos de estradas para comer animais e peixes mortos. Caça insetos, rãs, saqueia o ninho de outras aves, come lagartas e matéria vegetal. No entanto, é seu hábito de andar sobre o gado deitado, procurando comida, que origina o nome comum. Pousa nas reses ou cavalos ruminando e passa a verificar a pele, tirando carrapatos e berne.
A silhueta de vôo é semelhante à do carcará, com longas e finas asas. Na ponta das mesmas aparece, igualmente, uma área branca. A grande altura, o adulto diferencia-se pela barriga e peito claros, enquanto o carcará possui a barriga negra. Ao sair do ninho, o juvenil é todo marrom escuro, com riscas claras no peito e barriga. Pele da cara carmim, amarela na ave adulta (foto).
Mantém um território de alimentação e reprodução, atacando os outros carrapateiros intrusos. O casal realiza, muitas vezes, vôos de ataque conjuntos. Em situações de oferta concentrada de alimento, pousa próximo a outros carrapateiros. Dorme em árvores altas. Ao chegar à área de caça, pela manhã, emite seu chamado característico ainda em vôo. Pode ser transcrito como “Pinhé”, mais grave e arrastado do que o do gavião-carijó, com o qual pode ser confundido. O alarme também é semelhante.
É observado sobrevoando toda a RPPN, embora pouse nas praias, áreas abertas, cerrado e campos. Nas áreas de mata, somente nas árvores de borda.


Imagens relacionadas: