| O menor dos falcões e uma das menores aves de rapina do Brasil. Ocupa áreas semi-urbanizadas, margens de estradas e ambientes abertos, produzidos pela atividade humana. Nas áreas naturais, está na região de campos e de cerrados, evitando as matas, cerradões e formações de vegetação adensada. Caça a partir de poleiros fixos, naturais ou artificiais (como os fios ao longo da estrada). Além de apanhar a presa a partir do poleiro, também costuma “peneirar” (vôo no mesmo lugar). Alimenta-se de lagartos e grandes insetos; ocasionalmente, apanha roedores e pequenas cobras. A presa é capturada e morta no solo, sendo carregada depois para o poleiro. O macho (foto) é cinza azulado no alto da cabeça e asa, enquanto as costas e a cauda são marrom avermelhado, finamente estriadas de negro. Uma larga faixa negra sub terminal na cauda e ponta branca. As partes inferiores são brancas, com pontos negros no peito e barrigas, mais densos nos lados do corpo. Possui um desenho de lágrima, negra, abaixo do olho; uma outra linha vertical no lado da cabeça e um ponto negro na nuca. A fêmea têm as costas e asas marrom avermelhada, com as estrias negras finas, sem o cinza azulado do dorso do macho ou a faixa negra subterminal na cauda. As partes inferiores são de tom marrom alaranjado claro, com riscos finos, verticais e negros, sem o padrão de pontos do macho. O desenho e cores da cabeça são iguais. Os filhotes já saem do ninho com a plumagem do sexo correspondente. Fazem ninhos em ocos naturais ou artificiais, colocando até 4 ovos. Choco de 27 a 32 dias, com os filhotes voando entre 29 e 31 dias de vida. Freqüente nos campos e cerrados da parte central e norte da RPPN, aparece também na estrada Poconé – Porto Cercado e nas margens do rio Cuiabá.
| | |