Cujubi, Jacutinga .
Pipile pipile
Período Migratório:
Locais de observação: Cambarazal, Cerradão, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 83 do Guia das Aves

Habitante das copas da mata ribeirinha, ocorre ao longo dos rios Cuiabá e São Lourenço, sendo mais freqüente nesse último. Grande ave negra, forte contraste com o branco dominante na cabeça e da asa, em especial voando. A barbela é cinza clara, quase branca, com uma estreita pele pendendo no centro. Também retrátil, como no jacu, mas sempre visível (na mata do Bebe ocorre junto o Cujubi de barbela azul e vermelha, a forma amazônica da espécie). As pernas, avermelhadas, são muito pequenas em proporção ao corpo. Cauda longa e negra.
Atravessa os rios e áreas abertas, em um vôo onde alterna rápidas batidas de asas com longos planeios, onde o branco das largas asas se destaca. Vive em casais ou em bandos, alimentando-se de frutos no meio das copas. Também vai nos ipês floridos para comer as flores. Raramente, pousa no solo.
O nome jacutinga é de origem tupi e ressalta o branco da ave. Tinga significa claro, usada pelos índios para diferenciar do jacu propriamente dito. Jacutinga também é usado para outra espécie desse gênero, exclusiva da Mata Atlântica e muito ameaçada de extinção.
Apesar de ter sido muito caçada no Pantanal, onde desapareceu de alguns trechos, mantém uma boa população na reserva, voando do alto de uma árvore para outra, no outro lado. Além dos rios, aparece em ambientes florestais do interior de toda a reserva.


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