Saracura, Três-potes, Sericóia.
Aramides cajanea
Período Reprodutivo: julho a novembro
Locais de observação: Brejos, Cambarazal, Cerradão, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca, Rios, corixos e baías.
Você encontra essas informações na página 85 do Guia das Aves

Grupo de aves características dos brejos e alagados, as saracuras são aves de difícil observação, por viverem na parte mais fechada da vegetação junto ao chão. Em geral, mais escutadas do que vistas. O canto da saracura dá origem aos seus três nomes comuns mais freqüentes. Escutado no clarear do dia e no escurecer. Pode, no entanto, ser ouvido no meio do dia ou à noite. O canto é um dueto entre os membros de um par e, às vezes, em coro com vizinhos. Muito grave e alto. Conforme a região do país, o sotaque local produz cada um dos nomes comuns.
Alimenta-se de invertebrados, pequenos vertebrados e grãos, sempre apanhados no chão, entre as folhas da mata ou do brejo, bem como na água rasa.
No Pantanal, é possível observá-la nas margens dos corixos, nas praias e nas beiras das estradas. Logo que percebe algo estranho, mete-se na vegetação fechada próxima. Embora possam voar bem, usam as pernas como principal forma de escape. Vistas em locais abertos, parecem galinhas, por manterem suas caudas levantadas entre as asas e as típicas passadas. Ciscam a terra e folhas com os bicos, ressaltando a semelhança visual. De vez em quando, baixam e levantam a cauda rapidamente, um tique que serve para o contato visual entre os membros do par. Em geral, vive solitária ou em casais.
Aparece em todos os ambientes aquáticos da RPPN, sendo mais notável ao longo do rio Cuiabá, Riozinho e corixos do sudoeste.


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