Galinhola.
Gallinula chloropus
Período Migratório:
Locais de observação: Brejos, Rios, corixos e baías.
Você encontra essas informações na página 87 do Guia das Aves

Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na Floresta Amazônica e, surpreendentemente, não é muito freqüente no Pantanal. Toda cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada. Sob a cauda, área branca. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele nua e vermelha da base do bico, o qual é amarelo e só a ponta é visível. Pernas e pés amarelados. Junto do corpo, a perna é avermelhada.
Nada muito bem, afastando-se do perigo dessa forma. Assustada, pode tentar voar de uma forma desengonçada, correndo na superfície da água com ajuda das asas. Apesar dessa performance pouco convincente, é uma voadora excelente, dispersando-se à noite e aparecendo em açudes ou lagoas onde não existia.
Caminha sobre a vegetação mais densa, caçando invertebrados, ocasionais pequenos vertebrados, embora sua alimentação principal seja de origem vegetal.
Os ninhos são construídos na vegetação do interior do brejo, nas suas margens ou em grandes plataformas flutuantes, feitas de vegetação aquática. O sistema reprodutivo varia de casais, 2 machos para uma fêmea ou o inverso. Algumas vezes, coloca seus ovos nos ninhos de outras galinholas, deixando para os pais adotivos os trabalho de criar os filhotes.
É territorial no período reprodutivo, aceitando outras galinholas próximas fora dessa época.
Ocorre nos brejos ao longo do rio Cuiabá, no Riozinho e nos corixos do sudoeste, sendo pouco freqüente na maioria das áreas da RPPN.


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