Fogo-apagou, Rolinha-cascavel .
Scardafella squamata
Período Reprodutivo: julho a novembro
Locais de observação: Cambarazal, Campo, Cerradão, Cerrado, Mata ciliar rio Cuiabá, Mata ciliar rio São Lourenço, Mata Seca.
Você encontra essas informações na página 103 do Guia das Aves

A plumagem é única, pelo padrão pedrês (em algumas partes do Brasil é chamada rolinha-pedrês). Cauda mais longa do que as outras rolinhas, mantida um pouco em pé ao andar no chão. No vôo, aparecem penas avermelhadas das asas, e áreas brancas na asa e cauda. O ruído de saída do vôo parece um chocalho, daí o nome rolinha-cascavel. Macho e fêmea, idênticos, cuidam da construção do ninho e dos dois ovos. Alimentam os filhotes com uma mistura de sementes regurgitadas e um líquido branco, produzido por glândulas no esôfago. É chamado de “leite-de-pombo”, sendo muito rico em nutrientes e um dos responsáveis pela rápida saída dos filhotes do ninho. O choco dura cerca de duas semanas e o filhote voa com 12 dias de idade. Usa os ambientes abertos e cerrados do centro e norte da RPPN. Na baixa das águas, ocupa os campos inundáveis e margens das baías, bem como praias nos rios São Lourenço e Cuiabá. Come aos casais ou em pequenos grupos, ocasionalmente com outras rolinhas. Menos agressiva do que a rolinha-caldo-de-feijão, embora também haja brigas usando as asas como arma de ataque. Se não é perseguida, acostuma-se a presença humana e beneficia-se de algumas alterações ambientais, expandindo sua presença. Esta nas cidades, menos do que a rolinha-caldo-de-feijão. Freqüente em comedores artificiais. O macho principia o canto territorial, traduzido como fogo-apagou ou arroz-acabou (Goiás) no período reprodutivo. Canta ao longo do dia, especialmente nas horas mais quentes. Algumas vezes, aproxima-se se o canto é imitado.


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